Escultura já esculpida
trazendo para si as impurezas
e entregando-as para Tempo.
Mora em cada pessoa um cordeiro e sua força.
Mora em cada um dois espelhos
E assim divide-se o mundo.
Aquele que tira do outro, purificando-o
é porque construiu em si a retirada.
Aquele que extrai, do outro, o ouro
para que estre brilhe ao Sol.
Não chega a tocar no ouro,
este não lhe pertence
se encarrega apenas de escavar os contornos sobressalentes de uma
Escrito e Fotografia por Gabriel de Magalhães