Fundo-me feito vento que martela
Sou a sela em que se assenta no caminho o cavaleiro
Eu sou o preto
Eu sou o vermelho
Sou aqui na tinta preta
o mesmo vermelho das veias


Eu vim
e vi
Eu vou
e vejo
Ergui as pedras e não fui visto
Que nelas portanto me vejam.

gabriel de magalhães 03.01.2017

foto por gabriel de magalhães