by corpodemare | Set 4, 2017 | poesia
O senso só vem quando o olho pisa no chãoe o corpo se deita a cada margem e bebe de cada rio.O olho só se deita e bebe quando a boca se abrir, mas não para falare sim para receber as águas do rio.Só quando o nariz se entregar, mas não para respirare sim para sentir o...
by corpodemare | Jan 23, 2017 | poesia
Fundo-me feito vento que martelaSou a sela em que se assenta no caminho o cavaleiroEu sou o pretoEu sou o vermelhoSou aqui na tinta pretao mesmo vermelho das veias Eu vime viEu voue vejoErgui as pedras e não fui vistoQue nelas portanto me vejam. gabriel de magalhães...
by corpodemare | Nov 21, 2016 | poesia
Novembro mexe com minha cabeça e me deixa inquieto, me lembra de tudo em mim que precisa morrer.e eu tenho pressa.e eu tenho raiva.e eu tenho Memória, a turva juíza dos homens.e eu tenho Tempo, que não é turvo e é o único juíz possível.tenho minha parte Memória e...
by corpodemare | Nov 18, 2016 | poesia
é um impulso que dormemas que éque não grita nem dói nem fazmas que éque não se compreende e nem pretende fazer-se compreendidoque não rasga nem destrói paredesdas casas velhasmas que éque é grito que não se ouveque é dor ainda sem doerque é ação imóvelque é a...